sexta-feira, 4 de junho de 2010

Está tudo escrito...



Vale a pena recordar, principalmente o inicio...O brilho voltou!

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Não faz sentido

Estou triste, sem esperança, sem vida, sem vontade de viver. Pensar que é mentira dói, dilacera, destruiu tudo o que eu desejava e sonhava. Afinal era mentira e eu acreditava que era verdade. Queria estar noutra vida, onde durmo serenamente nuns braços verdadeiros, reais, sem mentiras nem vinganças. Uma vida onde há amor verdadeiro, mas isso tudo não passa de uma ilusão. Algo irreal, a única existência são as lágrimas que não cessam em correr no meu rosto. Real também é o meu AMOR, o meu desespero a minha dor de ter sido usada, manipulada.
As lembranças boas de falsos momentos ficaram em mim como algo verdadeiro e puro. Essas lágrimas atrapalham-me de tirar um pouco desta angustia que trago no meu peito, que me sufoca.
Sinto-me sozinha, despida de tudo o que era importante, tudo me foi tirado, os meus sonhos, o meu amor,a minha alegria de viver, o meu sorriso, a minha ilusão de ser amada. Sinto-me nua perante a vida, destroçada pelo amor (ou falta dele). Sinto-me perdida, sem chão...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Eu


A desilusão é algo que vamos descobrindo ao longo da vida!
Em criança acreditávamos que havia Pai Natal, Coelhinho da Pascoa, que um dia iríamos encontrar um príncipe que nos ia resgatar num cavalo branco. Crescemos e descobrimos que afinal o Pai Natal não existe, o Coelhinho não dá ovos de chocolate e os príncipes com cavalos brancos são mitos! Tal como estas descobertas que desiludem qualquer criança, em adulto há desilusões também mas um pouco mais pesadas.

Já vivi um pouco nesta vida, já aprendi muito mas ainda não chegou para aprender. Chega a uma conclusão, por mais que eu viva vou aprender mais e mais, mas infelizmente nem sempre o que aprendo aplico no dia a dia, tal como eu aconteça com muita gente. Quando era mais nova a minha mãe dizia que eu tinha muita força e não gostava de barreiras a minha frente, barreiras há sempre mas eu contornava sempre com uma garra formidável.
Tenho saudades desse tempo do espírito de aventura, de não me deixar abalar por nada nem ninguém. Hoje a minha mãe diz que não me conhece, não tenho a mesma força, o mesmo espírito... Será que ainda vou recuperar tudo isso??? Só há uma maneira de isso acontecer, congelar o meu coração como já esteve, aí sim volto a ser aquela que em tempos fui. Nada me magoava, nada me fazia confusão, andava no meu mundo. Quero os meus princípios de volta, não quero saber o que as pessoas pensam, quero ser eu. Chega de gente má, egoísta, gente reles que nem sequer têm capacidade de argumento. Vou voltar ao que fui custe o que custar, afinal sou eu mesmo, afinal era muito mais feliz!